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domingo, 18 de agosto de 2013

O Conselho de Gamaliel

Capítulo 5:21(b) a 42

De manhã, enquanto os apóstolos, livres da prisão, ensinavam o povo sobre a nova Vida em Cristo no templo, o sumo sacerdote e os que com ele estavam, sem ter conhecimento disto, convocaram o concílio dos anciãos de Israel, que chamavam de Sinédrio, seu senado.
Mandaram buscar os apóstolos no cárcere, e muito surpresos ficaram quando os guardas voltaram dizendo que não os haviam achado no cárcere, embora estivesse fechado com toda a segurança com os sentinelas em seus postos junto às portas. O capitão do templo e os principais sacerdotes ficaram perplexos.
Enquanto isso, alguém veio lhes dizer que os homens que haviam desaparecido da prisão estavam no templo, ensinando o povo. O capitão e os guardas responsáveis pela sua vigilância correram para buscá-los, mas sem violência porque agora estavam com medo de ser apedrejados pelo povo!
Colocados os apóstolos diante do sinédrio, o sumo sacerdote os acusou de "encher Jerusalém com a doutrina deles" em desobediência à sua ordem expressa para que não ensinassem "nesse nome". Não se dignou dizer que nome era esse, mas todos entenderam que era o nome de Jesus, que haviam crucificado como malfeitor.
Os apóstolos repetiram que importava obedecer a Deus e não aos homens, que Deus "suscitou" a Jesus ao qual eles mataram, e o elevou a Príncipe (Líder) e Salvador, para que Israel pudesse arrepender-se e obter remissão dos seus pecados. (Nota: a maioria das traduções em português diz "ressuscitou", mas "suscitou", tradução mais correta, tem o sentido de "fazer nascer", ou "criar" – Atos 3:26, 7:37, 13:33). Os membros do Sinédrio eram líderes do povo, mas a declaração dos apóstolos deixava claro que Deus havia colocado Jesus Cristo acima deles.
Declararam ainda que eram testemunhas desses fatos, junto com o Espírito Santo que Deus outorgou aos que lhe obedecem. Em poucas palavras assim anunciaram o Evangelho, corajosamente, diante de todos os líderes do povo de Israel, e proclamaram o testemunho do Espírito Santo em seu meio (mediante o qual temos o Novo Testamento).
Ouvindo isto "eles" se enfureceram. Não é especificado quem eram "eles", se era todo o Sinédrio, mas decerto incluía o sumo sacerdote e os saduceus, que não acreditavam numa vida além-túmulo. O original grego usa um verbo que expressa "seu coração se partiu em dois", não por tristeza, mas devido ao ódio que se apoderou deles.
Sua fúria era tão grande, que queriam matá-los. Estavam conspirando entre eles para sentenciar os apóstolos à morte sem mais delongas. Seria difícil encontrar uma base legal para tal coisa: poderiam alegar que os apóstolos eram feiticeiros porque faziam as curas, mas a acusação do sumo sacerdote fora que haviam desobedecido à ordem que lhe haviam dado de não falar nem ensinar em o nome de Jesus (capítulo 4:18). Isto não era crime de morte, logo estavam diante de um obstáculo sério.
Foi quando Gamaliel, um mestre da lei acatado por todo o povo, se levantou para falar e mandou retirar os apóstolos provisoriamente.
Gamaliel ("recompensa de Deus") era fariseu e mestre da lei naquela época, tendo muitos discípulos, inclusive Saulo, que mais tarde se converteu e conhecemos como o apóstolo Paulo (cap. 22:3). Ele era um dos membros do Sinédrio, assim como José de Arimatéia (Marcos 15:43) e provavelmente Nicodemos (João 3:1).
Gamaliel mandou que os apóstolos fossem afastados daquele ambiente a fim de que o Sinédrio pudesse deliberar com calma sem a presença deles. Seu profundo conhecimento da lei, provavelmente maior do que o dos demais que ali estavam, lhe dava autoridade e certa precedência, mesmo diante do sumo sacerdote. Não sabemos que efeito as palavras dos apóstolos tiveram sobre ele, mas não demonstrou estar furioso com eles como os outros.
Sabendo do perigo que corriam de fazer um julgamento rápido e uma condenação ilegal apressada, e das conseqüência sérias que poderiam advir, Gamaliel exortou o Sinédrio a pensar bem no que estavam querendo fazer àqueles homens.
Prosseguindo, ele citou o exemplo de dois sediciosos, Teudas e Judas, o galileu, que haviam levantado muitos homens consigo em movimentos revolucionários anos atrás; depois da morte desses líderes seus seguidores se dispersaram e os movimentos não deram em nada.
A partir daí ele concluiu que se o que os apóstolos faziam era de origem humana, o seu movimento estava destinado a acabar devido à morte do seu fundador e líder. Seu conselho era que, portanto, deviam deixar os apóstolos em liberdade (afinal, eles estavam fazendo boas obras e eram estimados pelas multidões – não eram malfeitores para dar justificativa a alguma condenação pelo Sinédrio).
Preveniu ainda que, se por outro lado a obra dos apóstolos fosse de Deus (neste caso seria provada a realidade da ressurreição e a falsidade da doutrina dos saduceus), eles não podiam destruí-los e, ao tentar fazê-lo, estariam lutando contra o próprio Deus.
O seu discurso favoreceu os apóstolos pois demonstrou a falta de convicção de Gamaliel na culpabilidade deles, e o seu receio que eles estavam de fato fazendo a obra de Deus e declarando a verdade. Gamaliel era um homem sábio e cauteloso, e todos concordaram com o seu argumento.
Surgiu uma tradição mais tarde, adotada pela instituição católico-romana, segundo a qual Gamaliel teria simpatizado com os apóstolos e mais tarde se tornado cristão. Na realidade não existe qualquer prova disso, ao contrário, o fato que ele continuou ocupando um lugar de destaque na tradição religiosa dos judeus, e que foi o primeiro a receber o título de "rabani" que é mais alto do que rabino ou mestre, parecem provar que ele continuou sendo um fariseu incrédulo durante o resto da sua vida.
Por outro lado, sabemos que o inimigo é o príncipe deste mundo. Um dia ele será derrotado, mas até isto acontecer seu domínio só poderá ser vencido pelo poder de Deus que, entre outras coisas, opera mediante os Seus servos.
Os apóstolos foram novamente chamados ao sinédrio, e ali foram açoitados. Os seus inimigos precisavam castigá-los por terem sido desobedientes, e procurar intimidá-los para que se tornassem subservientes embora declarassem que ainda tinham um líder superior aos do sinédrio. Era uma humilhação e uma afronta, tal como haviam feito por ocasião do julgamento do Senhor Jesus.
Depois disso os soltaram, ordenando-lhes que não falassem no nome de Jesus. Com isso procuraram silenciá-los, pois era uma ordem que devia ser obedecida, sob pena de comparecerem novamente para um novo julgamento e condenação.
Ao se retirarem, os apóstolos se regozijaram… não por terem sido soltos, como seria de esperar, mas por terem sido considerados dignos de sofrer afronta pelo nome de Jesus.
A sua fé e a sua fidelidade ao Senhor lhes deram sustento através do sofrimento e vergonha da punição por que passaram, e, ao invés de saírem envergonhados, eles se regozijaram com a "honra" que receberam de sofrer pelo nome do seu Senhor. Esses apóstolos pertenciam a Ele e O serviam e os seus sofrimentos iriam contribuir para o engrandecimento do Seu nome.
Sofrer assim era uma honra para eles, e provavelmente nessa ocasião recordaram as palavras que Ele lhes havia dito no princípio do Seu ministério: "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós." (Mateus 5:11-12).
Depois deste episódio não cessaram de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo, todos os dias no templo e de casa em casa.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

NOVIDADES BÍBLICAS.

O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos e os faróis acesos aparecem descritos exatamente como nos dias de hoje. (Naum 2:4)
A mensagem através de “out-doors” é uma citação bíblica detalhada. (Habacuque 2:2)
Quem cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas um homem. (Juízes 16: 19)
O nome mais comprido e estranho de toda a bíblia é Maersalalhasbas – filho de Isaias. (Isaías 8:3-4)
Você sabia que a palavra fé é encontrada apenas quatro vezes no Antigo Testamento? (Hc 2:4; Jz 9:16, 9:19; e 1Sm 21:5)
Você sabia que a palavra “DEUS” aparece 2.658 vezes no V.T. e 1.170 vezes no N.T. num total de 3.828 vezes?
Há na Bíblia 177 menções ao diabo em seus vários nomes.
O maior versículo é no livro de Ester capítulo 8 versículo 9.
O menor versículo é no livro de Êxodo capíluto 20 versículo 13.
O versículo central da Bíblia é o Salmo cap: 118 ver:8, o qual divide a mesma ao meio.
Os livros de Ester e Cantares de Salomão não possuem a palavra DEUS.
A expressão “Assim diz o Senhor” e equivalentes encontram-se cerca de 3.800 vezes na Bíblia.
A Vinda do Senhor é referida 1845 vezes na Bíblia, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento.
Sobre os Livros Bíblicos: O Velho Testamento foi escrito em Hebraico, enquanto que o Novo Testamento foi originalmente escrito em Grego. Nenhum dos 66 livros da Bíblia recebeu qualquer título na época em foram escritos. Os títulos vieram muitos anos depois que os mesmos já estavam circulando.
Sobre os Livros Bíblicos – II: Os livros de Filemom, II João, III João, Judas e Obadias possuem apenas 1 capítulo cada um. Já os livros das Lamentações, Jonas e Naum terminam com um ponto de interrogação. Os livros de Cantares, Ester e Salomão inexistem a palavra “Deus”.
Sobre os Livros Bíblicos – III: Algumas passagem bíblicas destacam alguns problemas atuais como a conservação da natureza (Deuteronômio 20-19) e os problemas decorrentes do trânsito pesado e veloz, dos cruzamentos entre ruas e os faróis de carros (Naum 2:4). A Bíblia também relatava a invenção de máquinas muito antes da Revolução Industrial (II Crônicas 26:15).
Vale a pena ler de novo: Os Salmos 14 e 53 são idênticos entre si, sendo a única diferença entre eles é a forma em que as palavras foram distribuídas. No Salmo 14 as palavras foram divididas em 7 versículos, enquanto que no Salmo 53, em 6 versículos.
Ocorrência de algumas palavras na Bíblia: Na Bíblia, a palavra “imortal” é encontrada apenas 1 vez (I Timóteo 1-17), enquanto que “Cristão” está registrada somente em 3 ocasiões (Pedro 4:16 / Atos 11:26 / Atos 26:28). Já a frase “Não temais!” aparece 366 vezes ao longo da Bíblia.
Significado de algumas palavras na Bíblia: A palavra “Bíblia” vem do grego “Biblion”, que significa simplesmente “livros”. Já a palavra “Evangelho” significa “Boa Notícia”. Entretanto, os textos bíblicos esta palavra adquire um outro significado, referindo-se à história de Jesus (suas obras, morte e ressurreição) (Mc. 1.1). Finalmente, a palavra “Apocalipse” vem do grego “apocalipto”, que significa “tirar o véu” ou “revelação”.
Relações Bíblicas Condenáveis: Na Bíblia existem citações curiosas de relacionamentos humanos. Podemos citar que Anrão, pai de Moisés casou-se com sua própria tia (Êxodo 6-20). Já Lameque foi o primeiro bígamo a ser citado na Bíblia, sendo Ada e Zilá o nome de suas esposas (Gênesis 4-19). Já Joquebede, mãe de Moisés, recebeu um salário para criar o próprio filho. (Êxodo 2-8,9,10).
Mulherengo a toda prova: Baraque, um dos comandantes do exército de Israel só iria à batalha se uma mulher fosse com ele (Juízes 4-4, 6, 8, 9).
O mais velho e o mais belo homem bíblicos: O homem que viveu por mais tempo na face da Terra foi, Matusalém, que morreu com 969 anos de idade! (Gênesis 5: 25-27). Já Absalão era o nome de um homem israelita celebrado por sua beleza (II Samuel 14-25). Dono de uma vasta cabeleira, ele cortava seus cabelos no fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam (II Samuel 14-25,26).
Estatura de Golias: A estatura do gigante Golias, vencido por Davi, era de seis côvados e um palmo, o que equivale a quase três metros de altura! (I Samuel 17:4).
Sobre o Rei Salomão: Deus apareceu duas vezes ao rei Salomão (I Reis 11-9). Isto fez com que ele compusesse ao todo 1005 cânticos de louvor a Deus e escrevesse 3000 provérbios! (I Reis 4:32).
Sobre o Dilúvio: Segundo a Bíblia, o dilúvio não foi apenas uma grande chuva, mas foi a primeira chuva que veio sobre a terra. (Gn 2:6 ; 7:4). Por causa da imensa quantidade de água despejada sobre a Terra, Noé passou 382 dias na arca com a sua família e os animais durante o dilúvio.(Gênesis 7:9-11 / 8:13-19).
O poder da oração versus medicina tradicional: O Rei Ezequias teve sua vida aumentada por 15 anos pelo poder da oração (II Reis 20-1, 2, 3, 4, 5, 6). Em contrapartida, dizem que o Rei Asa morreu porque buscou mais aos médicos do que a Deus.(II Crônicas 16:12).
O primeiro aposentado: O primeiro aposentado que relata a Bíblia foi o Rei Joaquim. (Jeremias 52: 33 e 34).
Nome dos Discípulos de Jesus: Os nome dos 12 discípulos de Jesus são (em ordem alfabética): André, Bartolomeu, Filipe, João, Judas Iscariotes, Judas Tadeu, Mateus, Simão (o Zelote), Simão Pedro, Tiago (filho de Alfeu), Tiago (filho de Zebedeu) e Tomé, (Mateus 10-2, 3, 4). Pedro e João, os apóstolos que mais faziam milagres, eram incultos e totalmente analfabetos (Atos 4:13). Mesmo assim, conquistaram a admiração de muitos pela intrepidez e autoridade que exerciam, mesmo sendo iletrados.
Para todo mundo ler: Na cruz em que Jesus foi crucificado, escreveu-se “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”, em três idiomas diferentes: Hebraico, Latim e Grego. (João 19-19, 20).
Sobre Maria Madalena: Maria Madalena foi a 1ª pessoa para a qual Jesus apareceu após a sua ressurreição. (Marcos 16-9).

segunda-feira, 29 de julho de 2013

NOVAS CURIOSIDADES BÍBLICAS

  • O capítulo 19 de II Reis é igual ao 37 de Isaías.
  • No livro Lamentação de Jeremias, os capítulos 1, 2 e 4 têm versículos em número de 22 cada, compreendendo as letras do alfabeto hebraico. O capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, em hebraico, a mesma letra do alfabeto.
  • A menor Bíblia existente foi impressa na Inglaterra e pesa somente 20 gramas. Este fabuloso exemplar da Bíblia mede 4,5 cm de comprimento, 3 cm de largura e 2 cm de espessura. Apesar de ser tão pequenina, contém 878 páginas, possui uma séria de gravuras ilustrativas e pode ser lida com o auxílio de uma lente.
  • A maior Bíblia que se conhece, contém 8.048 páginas, pesa 547 quilos e tem 2,5 metros de espessura. Foi confeccionada por um marceneiro de Los Angeles, durante dois anos de trabalho ininterrupto. Cada página é uma delgada tábua de 1 metro de altura, em cuja superfície estão gravados os textos.
  • Vamos Ler a Bíblia ? A Bíblia contém 31.000 versículos e 1.189 capítulos. Para sua leitura completa, são necessárias 49 horas, a saber, 38 horas para a leitura do Velho Testamento e 11 horas para a do Novo Testamento. Para lê-la audivelmente, em velocidade normal de fala, são necessárias cerca de 71 horas. Se você deseja lê-la em 1 ano, deve ler apenas 4 capítulos por dia.
  • Tradução: Você sabia que das 2.000 líguas e dialetos falados no mundo, cerca de 1.200 já possuem a Bíblia ou textos bíblicos traduzidos?
  • O nome “Bíblia” vem do grego “Biblos”, nome da casca de um papiro do século XI a.C.. Os primeiros a usar a palavra “Bíblia” para designar as Escrituras Sagradas foram os discípulos do Cristo, no século II d.C.;
  • Ao comparar as diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar outros documentos históricos, como a Ilíada de Homero, por exemplo;
  • É o livro mais vendido do mundo. Estima-se que foram vendidos 11 milhões de exemplares na versão integral, 12 milhões de Novos Testamentos e ainda 400 milhões de brochuras com extratos dos textos originais;
  • Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado prelo manual, que dispensava as cópias manuscritas;
  • A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus;
  • A Bíblia foi escrita e reproduzida em diversos materiais, de acordo com a época e cultura das regiões, utilizando tábuas de barro, peles, papiro e até mesmo cacos de cerâmica;
  • Com exceção de alguns textos do livro de Ester e de Daniel, os textos originais do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes;
  • A palavra “Hebraico” vem de “Hebrom”, região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur;
  • Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento (sem a inclusão dos apócrifos) estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional;
  • A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325).
  • A primeira citação da redondeza da terra confirmava a idéia de Galileu, de um planeta esférico. Bastava que os descobridores conhecessem a bíblia. (Isaías 40:22)
  • Davi, além de poeta, músico e cantor foi o inventor de diversos instrumentos musicais. (Amós 6:5)
  • O tio e a tia de Jesus se tornaram “crentes” na sua pregação antes de sua crucificação. (Lucas 24:13:18, João19:25)
  • O nome “cristão” só aparece três vezes na Bíblia. (Atos 11:26, Atos 26:28 e I Pedro 4:16)
  • A “Epístola da Alegria” , a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.
  • Quem dá aos pobres, empresta a Deus, e Ele lhe pagará. (Provérbios 19: 17)

sábado, 27 de julho de 2013

CURIOSIDADES BÍBLICAS

Além de Jesus, Elias e Moisés foram os únicos homens que jejuaram 40 dias e 40 noites. (I Reis 19:8 e Deut. 9:9)
A arca de Noé tinha três andares. (Gên. 6:16)
O Salmo 119 é o mais longo da Bíblia, é um acróstico. Os 176 versículos acham-se divididos em 22 seções de oito versos cada uma, correspondendo a cada uma das letras do alfabeto hebraico.
Em Gate houve um homem de grande estatura, que tinha 6 dedos em cada mão e em cada pé. (II Samuel 21:20)
Elias teve o privilégio de comer uma refeição preparada por um anjo.
Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um dos números que mais aparece na Bíblia é o 7. Entre os Hebreus este número era considerado sagrado e símbolo da perfeição.
Noé tinha 600 anos quando terminou a arca.
O sábio Salomão deixou mais de três mil provérbios.
A operação matemática mais rendosa foi efetuada por Jesus quando multiplicou 5 pães e 2 peixes para alimentar a mais de cinco mil pessoas e ainda sobraram 12 cestos cheios.
Talento era uma moeda grega que valia o equivalente a uns mil e quinhentos dólares.
Judas vendeu a Jesus por 30 moedas de prata, equivalentes a uns 20 dólares.
Calcula-se que o presente que Naamã ofereceu a Eliseu, do qual Geazi finalmente se apropriou, equivalia a uns 48.000 dólares.
Tiago, filho de Zebedeu, foi o primeiro dos apóstolos a morrer por sua fé. Foi decapitado a espada por ordem do rei Herodes Agripa I, por volta do ano 44 de nossa era.
Paulo, o grande apóstolo dos gentios, foi decapitado em Roma por ordem do tirano Nero.
Em I Samuel 17:18, o queijo é mencionado pela primeira vez na Bíblia.
Em juízes 14:18 encontramos um dos exemplos mais antigos de enigma.
Dois reis dos Amorreus foram postos em fuga por vespões.
A última cidade mencionada na Bíblia é a cidade santa. (Apoc. 22:19)
Salmo 117 é o capítulo mais curto da Bíblia
Salmo 118 é o capítulo que está no centro da Bíblia. Há 594 capítulos antes e depois do Salmo 118
O Versículo que se encontra no centro da Bíblia está em Salmo 118:8
P: Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo ?
R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.
P: Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação ?
R: Lamentações, Jonas e Naum.
P: Qual o menor livro da Bíblia ?
R: II João (possui somente 13 versículos).
P: Qual o maior livro da Bíblia ?
R: Salmos (possui 150 capítulos).
P: Qual o menor capítulo da Bíblia ?
R: Salmo 117 (possui 2 versículos).
P: Qual o maior capítulo da Bíblia ?
R: Salmo 119 (possui 176 versículos).
P: Qual o menor versículo da Bíblia ?
R: Jó 3:2 (possui 07 letras).
P: Qual o maior versículo da Bíblia ?
R: Ester 8:9 (possui 415 caracteres).
P: Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente ?
R: 773.693 palavras.
P: Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente ?
R: 3.566.480 letras.
P: Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui ?
R: 1.189 capitulos e 31.102 versículos.
P: Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus ?
R: Ester e Cantares de Salomão.
A Bíblia se divide em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. Tem 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.
O Salmo 119 tem, em hebraico, 22 seções de oito versículos. Cada uma das seções inicia com uma letra do alfabeto hebraico, de 22 letras. Dentro das seções, cada versículo inicia com a letra da seção.
Que “o caminho de um sábado” era o caminho permitido no dia de sábado; a distância que ia da extremidade do arraial das tribos ao tabernáculo, quando no deserto, isto é, cerca de 1.200 metros.

EM BREVE MAIS CURIOSIDADES BÍBLICAS. AGUARDEM!!! 

O PRIMEIRO MILAGRE DE JESUS

Jesus foi convidado com os seus discípulos e sua mãe para um festa de casamento, quando de repente faltou o vinho, disseram pra Jesus: acabou o vinho, Jesus disse: encham umas vasilhas de águas e depois sirvam ao povo. Assim o fizeram, e quando começaram a servir, aquela água havia se transformado em vinho.e o vinho era muito melhor do que o primeiro que tinha acabado.
Este foi o primeiro milagre operado por Jesus em Caná da Galileia.
Se jesus estiver em sua vida, não se preocupem, tudo vai da certo, por que ele é o seu senhor, pode até faltar o vinho e o pão mais se você confiar nele, pode ter certeza,tudo vai da certo em sua vida.
O salmo de número 37 versículo 5 diz: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

DEUS DA UMA SEGUNDA CHANCE

Uma das coisas que mais me admiram na Bíblia é sua mordaz sinceridade. Não há subterfúgios: os que denominamos “heróis” são apresentados com sua ousadia em crer, mas sem omitir a podridão de seus pecados. Não há espaço na Palavra para a idealização de um super-humano. E esta é a principal razão pela qual creio na Bíblia: não porque ela descreve o sucesso daqueles que nos inspiram, mas principalmente porque não hesita em mostrar seus fracassos.
A Bíblia é de uma sinceridade constrangedora. Veja o que Jesus mesmo diz: “a cada dia basta seu próprio mal” (Mt 6.34). Quem de nós consola com tais palavras? Muitas vezes, as coisas darão errado – mesmo que você seja um bom servo. Virão momentos de fracasso. Qual a boa notícia nisso? É que na experiência humana com Deus não há espaço para os orgulhosos fanfarrões; já os fracassados, estes são a matéria-prima preferida de nosso Senhor.
Há um personagem que aparece no livro de Atos, surpreendentemente mencionado em um retumbante fracasso: trata-se de João Marcos. Sobrinho de Barnabé, ele abandonara o tio e Paulo na primeira viagem missionária, logo no início da jornada (At 13.13). Quando os dois apóstolos partiram para a segunda missão, ele sofreu severa rejeição de Paulo, chegando ao ponto deste não seguir viagem com Barnabé, tamanha a desavença (At 15.37-39). O que teria se passado na cabeça do rapaz?
A partir daqui vamos imaginar, vamos buscar na ficção as possibilidades do que possa ter acontecido, porque não temos registro histórico ou bíblico detalhado dos fatos. O que sabemos, por informação dos pais da igreja (Inácio e Irineu) é que João Marcos foi discípulo e secretário do apóstolo Pedro. Fico pensando: o que o jovem discípulo conversava com um homem que era uma lenda viva, reconhecido pela igreja primitiva como “a Rocha”?
Vamos criar um cenário: certa noite, Pedro menciona que encontrarão Paulo na semana seguinte. O guri estremece por dentro, e o apóstolo – macaco velho que era –, percebe: “O que aconteceu com vocês?”. João Marcos então conta a história: “Abandonei Paulo e meu tio quando a coisa começou a esquentar e, na hora de mostrar do que eu era feito, fugi”.
Sim, Pedro sabia o que o rapaz sentia. Podemos imaginar ele dizendo a João Marcos: “Deixe-me contar algo sobre abandonar alguém”. E então o maior dos apóstolos começa a narrar o que aconteceu naquela noite de quinta-feira, quando estava escondido no pátio da casa onde Cristo era inquirido (talvez a uns 20 metros de distância do Mestre): negou conhecer o Senhor três vezes – na cara dele. Foi só na terceira vez, quando um galo cantou no lusco-fusco da manhã, que Jesus o mirou com aqueles olhos tão tristes e solitários, e ele caiu em si (Lc 22.61). Há maior derrota do que essa?
É aqui que aprendemos o que Cristo faz com aqueles que fracassam com ele. Alguns dias depois de sua ressurreição, Jesus foi ao encontro de Pedro no mar da Galileia (Jo 21). Lá, à beira do mar, no amanhecer e ao lado de uma fogueira (veja como ele recria o cenário da negação!), consolou a alma de Pedro permitindo que ele afirmasse por três vezes, diante de todos os companheiros, que o amava. Naquele momento, Pedro não sabia o tamanho da graça e da chance que Deus ainda lhe daria: segundo Clemente de Roma, Pedro foi martirizado em Roma, crucificado por Nero. Imagino a coroa de glória que representou para o apóstolo tal fato: que o Senhor lhe tenha dado novamente a chance de mostrar que realmente morreria por Ele.
Voltemos a João Marcos. O que ele aprendeu com o maior dos fracassados? Muito. Primeiramente, a partir das memórias do apóstolo, ele escreveu o primeiro evangelho de que temos notícia, o segundo que está no nosso cânon – o Evangelho de Marcos. Aquele jovem fracassado simplesmente tornou-se escritor da própria Palavra de Deus. E nas novas chances que Deus foi lhe abrindo, encontrou ainda reconhecimento daquele que certamente temia mais que qualquer outro: o severo apóstolo Paulo. Este, também às portas do martírio, escrevera ao discípulo Timóteo o seguinte: “traze também contigo Marcos, porque ele me é útil para o ministério” (2Tm 4.11).
Com a experiência destes dois homens de Deus – o apóstolo Pedro e seu amigo-discípulo de tantos anos, João Marcos – entendemos como Deus não deixa de completar Sua obra por causa dos nossos fracassos; pelo contrário, Ele os usa para o Seu Reino. Então, quero deixar o seguinte para você: quando você fracassar – e não estou dizendo se, mas quando –, lembre-se de três coisas:
1. a tua derrota não impedirá o Reino de Deus;
2. o reconhecimento da nossa fraqueza é a base indispensável para qualquer ação divina;
3. e nosso Deus é o Deus resgatador dos fracassados e das múltiplas segundas chances.
Vá e viva a alegria de trabalhar na obra desse misericordioso e amoroso Deus.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A CRUZ

Certa vez, um professor comentou em aula que a cruz era um símbolo muito feio e que lamentava que o cristianismo a tenha adotado em detrimento de um outro muito mais positivo e simpático – o peixe. “Peixe é alimento, vida; cruz é morte”, dizia ele. Hoje, penso o quanto ele estava certo e errado. Certo, porque a cruz é realmente um medonho símbolo de morte; errado, porque ela ter se tornado nosso principal elemento visual não é de se lamentar. A cruz é o centro, o coração pulsante da nossa fé.
No afã de sermos bacanas, muitas vezes rejeitamos o símbolo da cruz em benefício de outros mais amenos. Ao mesmo tempo, esquecemos que tudo o que aprendemos na Bíblia tem que passar, invariavelmente, pela cruz. A grande promessa da qual o Antigo Testamento nos fala e que o Novo nos mostra cumprida repousa sobre a cruz; o terrível Dia do Senhor caiu sobre a cruz; e por isso mesmo, o perdão de Deus repousa na mesma cruz. Nela é que Cristo, nosso cordeiro Pascal, foi sacrificado em nosso lugar (1Co 5.7). Aquele momento foi tão intenso, terrível e angustiante – quando Deus despejava a ira contra o pecado do mundo inteiro sobre seu Filho – que esse homem bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). Foi inacreditavelmente severo. Jesus estava sozinho lá, e sabia disso.
A cruz também é a mais pura contradição: para o judeu, era e é um escândalo que o glorioso Messias seja o Servo Sofredor de Isaías 53; para os gentios, um absurdo inaceitável na qual um justo paga por um criminoso. Como escreveu Paulo, “os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (1Co 1.22-23). É isso mesmo: escândalo e loucura. Mas tirem a cruz da nossa fé e sobrará apenas uma religião igual a qualquer outra.
A cruz é tão central que o único ritual que Jesus nos deixou – a Santa Ceia – é a celebração e memória da Sua morte. “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim” (Lc 22.19). Fazemos isto – ou deveríamos fazer – todas as vezes que nos reunimos como igreja: lembrar o que Cristo fez. É o único motivo para nos reunirmos. Fora disso, somos clube mesmo. Por estas razões é que co-memoramos (isto é, co-celebramoslembramos juntos) neste feriado de Sexta-Feira Santa e Páscoa a imensidão da obra que foi feita por Deus.
Por isso tudo, não precisamos e não devemos tentar maquiar o que aconteceu: encontramos a salvação naquele dia terrível. Sim, naquela cruz horrorosa. Mas somente passando por ela é que encontraremos a bela e serena manhã da ressurreição.

UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

Não é sem razão que Davi figura como um dos mais famosos personagens da Bíblia: ele é uma das interessantes personalidades que nos foram deixadas pelo texto sagrado. Tão complexo em todas as suas facetas – menino pastor, músico, poeta, depois herói popular, comandante de exército, então guerrilheiro e finalmente rei – que alguns eruditos duvidam de sua existência histórica.
Entretanto, o que me chama a atenção na vida deste homem não são seus talentos, mas especialmente duas questões intrigantes. A primeira, é a sinceridade com que a Bíblia o descreve – com toda a podridão de seus pecados. A segunda questão é a expressão com que Deus o denomina: “um homem segundo o meu coração” (1Sm 13.14 e At 13.22). Interessante tal afirmação justamente diante da verdade sobre suas falhas. Que características há em Davi que o tornam um homem segundo o coração de Deus, ou seja, um homem como Deus quer que seja?
Me parece que podemos descartar a perfeição como o padrão exigido para agradar ao Senhor. Os textos são por demais enfáticos nos seus pecados para que o consideremos um exemplo de virtude. A maneira como Davi lidava com eles é que nos serve de exemplo; por isso, sempre é mencionado o caráter do arrependimento como o diferencial daquele homem. Mas penso que ainda há algo antes disso que dá a base para sua atitude humilde. Na teologia de Davi, Deus não trabalhava para ele; era Davi quem tentava descobrir a vontade do Senhor e praticá-la. Todas as suas atitudes revelavam sempre isso: uma profunda sujeição ao que Deus determinava, mesmo que fosse muito, mas muito ruim pra ele.
Vamos ver alguns exemplos:
1. Após o pecado de adultério com Bate-Seba, mentira, traição e assassinato de Urias, o bebê que ela concebera adoeceu. Davi clamou a Deus com intensidade emocionante, jejuando, chorando e orando sem parar. Não surtiu o efeito que o rei desejava: a criança morreu. Ao saber do desfecho, o monarca causou estranheza aos funcionários do palácio por sair do luto, tomar banho e se alimentar. Ele nada mais podia fazer; Deus determinara Sua decisão e ele a aceitara (2Sm 12).
2. Quando sofreu um golpe de estado da parte de seu filho Absalão, Davi fugiu de Jerusalém. Um homem lhe atirava pedras ao longo do caminho, mas Davi não permitiu que seus soldados o repreendessem, já que considerava a possibilidade de que Deus o tivesse mandado para humilhá-lo (2Sm 16).
3. Em outro episódio, após cair no pecado do orgulho, Davi ofereceu um sacrifício num terreno adjacente a Jerusalém, sobre o monte Moriá. O dono do terreno, um rico cananeu chamado Araúna, quis dar o local de graça. Davi rejeitou a proposta e decidiu pagar por tudo – tanto pelo terreno como pela madeira e o animal sacrificado. Na ocasião, o velho rei nos presenteou com um enunciado que revela seu caráter:“Não darei ao Senhor um sacrifício que não me custe nada” (2Sm 24.24). O que muitos considerariam uma “bênção”, para Davi era algo que não condizia com sua relação com Deus. Ser fiel a Deus sempre nos custa algo; sacrificar demanda alguma perda para nós.
Todas essas experiências muito humanas e até mesmo frustrantes de Davi nos revelam seu segredo. São marcas de como ele entendia a sua posição diante de Deus: Davi era o servo sem nenhum tipo de direito, e Deus era o Senhor absoluto. Quando pecava, confessava – e toda confissão é a admissão clara e irrestrita de quem se é, por mais sujo que pareça. Quando pedia algo, não determinava – servos não ordenam nada. Era segundo o coração de Deus porque seu arrependimento era baseado em saber exatamente quem ele era: homem, pecador, dependente da graça e misericórdia do soberano Deus
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DEUS PODE TRANSFORMAR O MAL EM BEM.

Há uma tendência pragmática nos estudos bíblicos atuais. Em outras palavras: se algo que foi estudado na Escola Bíblica do domingo não pode ser utilizado na prática da segunda-feira, não serve. O povo tem que aplicar a Palavra na vida cotidiana, isso é o que importa. É o princípio do “cinco passos para…”. É evidente que a relação com Deus deve reger nossa ética diária. Entretanto, tal postura epistemológica nos leva a compreender as Escrituras quase exclusivamente a partir da ação e reação humanas.
Um exemplo clássico do posicionamento pragmático é a história bíblica de José no Egito. Desde criancinha, vejo a longa narrativa de Gênesis contada e recontada da ótica do próprio José: “veja como ele foi persistente, mesmo passando por terríveis adversidades; foi fiel a Deus e Ele o colocou no topo”. O foco do aprendizado é quase de uma auto-ajuda: se você for fiel e ético, Deus o recompensará no final das contas. Isso tudo é, em parte, verdade. Mas tenho cá com meus botões que o texto nos mostra bem mais do que isso. Penso que devemos ver a história de José pelo viés da ação misteriosa e soberana de Deus.
Para isso, precisamos partir do que o profeta Isaías compartilhou: “Verdadeiramente tu és Deus que te escondes, ó Deus e Salvador de Israel” (Is 45.15). Não podemos ver onde e como Deus age. Esse Deus misterioso revelou a Abraão, lá nos primórdios da história bíblica, que abençoaria todos os clãs da terra por meio da sua descendência (Gn 12.1-3; 28.12-14). Ou seja, em todas as narrativas veterotestamentárias há uma perspectiva encoberta de longuíssimo prazo. É sob essa perspectiva que devemos ler também José.
Pra começar, a bênção que Deus daria ao mundo todo veio por uma via bem misteriosa: por meio de uma família pouco exemplar. Jacó, seguindo exemplo de Abraão e de Isaque, tinha preferência descarada por um dos filhos em detrimento dos outros; esse filho preferido gostava de se exibir ao narrar o sonho em que ele claramente aparecia como senhor de todos; e tudo isso provocou o ciúme e ódio dos irmãos que chegaram ao extremo da traição e venderam o rapaz como escravo. Este é o primeiro mistério com o qual nos defrontamos na história de José: a bênção que Deus prometeu teria por canal um pessoal um tanto problemático.
Depois disso, nada melhorou. Apesar de José se manter íntegro, seu destino foi o de alguém esquecido no fundo de uma prisão (Gn 40.23 e 41.1). O pobre rapaz ficou mofando lá durante dois anos. A partir de então, o narrador nos mostra que o Altíssimo revelou ao Faraó, rei de uma nação pagã, o que Ele faria no mundo nos 14 anos seguintes (enviaria 7 anos de fartura seguidos de 7 anos de miséria). Aqui preciso lembrar: não foi José quem teve a revelação; foi o Faraó. José apenas foi chamado para interpretar o que Deus revelara ao rei do Egito. Este é o segundo mistério: Deus não se revela somente aos “vasos santos e consagrados”. Além disso, a mão que dá é a que tira: Ele estava enviando tanto a fartura quanto a fome e o posterior livramento por meio de José (Gn 41.25-36).
José foi colocado no posto de grão-vizir do Egito e casou-se com uma sacerdotisa de um culto idólatra – de quem traria para dentro do povo de Deus duas tribos de matriz egípcia (Manassés e Efraim). A partir de então, reapareceram os irmãos, reunidos pela fome (veja só!). José, possivelmente desconfiado, testou sua honestidade. Para nossa surpresa, Judá se ofereceu para padecer no lugar do irmão mais novo (Gn 44.33-34) numa atitude contrária ao que todos eles fizeram anteriormente. Justamente aqui que aparece aquele que penso ser o terceiro mistério: Deus operara nos irmãos de José uma transformação que o próprio texto bíblico não relatou. Algo aconteceu com eles durante os 17 anos que se passaram e o narrador não se preocupou em explicar. Não há como dar conta da amplitude da ação divina.
Por isso, fica a mensagem que o próprio José percebera ao final daquilo tudo: “Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês. (…) Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes as vidas com grande livramento” (Gn 45.5,7). Mais adiante, ele afirma: “Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos” (Gn 50.20).
Notem: ele nunca disse “eu fui fiel, me mantive firme e Deus me recompensou”. O tempo todo, teve a percepção de que havia algo muito maior do que a própria felicidade dele que estava em jogo. Este é o grande mistério que envolve a história:Deus planejara tudo, e usando até mesmo o mal, livrou o Egito, livrou José, livrou sua família e a longo prazo salvou o mundo todo pelo descendente prometido de Abraão, Cristo. Não temos como perceber o bem que Deus fará, nem saber os meios que usará, nem tudo o que está em jogo quando Ele o faz. Por isso, somos chamados a viver na dimensão misteriosa da fé.

HISTORIA DA BÍBLIA

A palavra bíblia vem do grego, através do latim, e significa: coleção de livros.
No ano de 1250 o cardial Caro dividiu a Bíblia em capítulos, que foram divididos em versículos no ano de 1550, por Robert Stevens.
A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600 anos.
É uma obra de cerca de 40 autores, das mais variadas profissões: de humildes agricultores, pescadores até renomados reis.
O antigo testamento foi escrito em hebraico, com exceção de algumas passagens em Esdras, Jeremias e Daniel que foram escritas em aramaico.
O novo testamento foi escrito em grego.
O codex Vaticano é provavelmente o mais antigo exemplar da bíblia em forma completa.
A primeira tradução completa da bíblia para o inglês foi feita por Wycliffe, em 1380.
Martinho Lutero foi o primeiro tradutor da bíblia para a língua do povo alemão.
Na biblioteca da Universidade de Gottingen, Alemanha, existe uma bíblia que foi escrita em 470 folhas de palmeiras.
O livro mais antigo da bíblia não é o Gênesis. mais Jó. Acredita-se que foi escrita por Moisés, quando esteve no deserto.
O primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1: 19-27, quando é registrado  o pranto de Davi por Saul e Jônatas.
A bíblia contêm 1.189 capítulos e 31,102 versículos há quem diga que o número de versículos e 31.173.
Ester 8:9 é o maior versículo da bíblia.
No livro de Ester e no livro de Cantares não se encontra a palavra Deus.
O antigo Testamento termina com uma maldição, e o Novo termina com uma benção.
O ultimo livro da bíblia a ser escrito foi III João.
Há 3573 promessas na bíblia.
O livro de Isaías assemelha-se a uma pequena bíblia: contém 66 capítulos: os primeiros 39 falam da história passada, e os 27 restantes apresentam promessas do futuro.
Dos quatro evangelistas  só dois andaram com Jesus; Marcos e Lucas não foram seus discípulos.
Todos os versos do Salmo 136 terminam com o mesmo estribinhos:" Porque a sua misericórdia dura para sempre."
O profeta que veio depois de Malaquias foi João Batista.
Judas foi o único dos doze apóstolos que era galileu.
João era o discípulo mais jovem dos doze.
Os versículos 8, 15, 21, e 31 do Salmo 107 são iguais.
Matusalém, o homem mais velho da bíblia, morreu antes de seu pai; Enoque,que ascendeu ao céu.
42 mil pessoas morreram por não saberem pronunciar a palavra Shiboleth. (Juízes 12:5,6).

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A PESCA

Uma cesta ocasião os discípulos de Jesus saíram para pescar, passaram a noite toda pescando mais não pegaram nada, chegando Jesus disse a eles: lançai a rede eles disseram: passamos a noite toda pescando em alto mar, e não pegamos nada e tu dizes lançai a rede.
Então Pedro disse: sobre a tua palavra laçarei a rede, lançaram a rede e veio cheia de peixes e na mesma hora reconheceram que era Jesus.
   

O PARALÍTICO

Existia em uma cidade um homem paralítico,desejava muito ser curado, um dia ouviu falar de Jesus,que ele tinha curado um cego, ressuscitado um morto já em estado de decomposição e muitos outros milagres.
Certa vez quatro pessoas de bom coração se comprometeram a leva-lo até a presença de Jesus, e o levaram até o local a onde Jesus estava ministrando,chegando nesta casa encontraram um grande obstáculo, isto é, a casa esta cheia, mão acharam lugar para entrarem na casa.
E agora como faremos, tiveram uma grade ideia vamos amarrar a cama onde está o coxo deitado e subimos no telhado e baixamos a cama em umas cordas até a presença de Jesus, e assim o fizeram. quando a cama chegou onde Jesus estava Jesus parou e disse: filho perdoado estão os teus pecados.
Estava naquele local alguns escribas e fariseus, quando ouviram jesus dizer isto, pensaram consigo mesmo em seu coração como pode este perdoar pecado se ele não é Deus. Jesus conhecendo os seus pensamentos disse: qual é mais fácil? dizer perdoado estão os teus pecados ou dizer levanta-te e vai embora.eles não souberam responder então Jesus disse: para que vocês fiquem sabendo que o filho do homem tem na terra poder de perdoar pecados, disse ao paralítico: toma tua cama e vai pra tua casa, no mesmo instante o homem ficou curado e foi embora muito alegre.  
   

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A cura de uma mulher.

Havia uma mulher que há dose anos padecia de uma hemorragia,procurou vários médicos de nada adiantou, sua doença cada vez piorava, mais ela ouviu falar de Jesus e colocou em seu coração um propósito, de conhecer jesus,ou seja tocar em suas vestes, por que ela disse: se eu apenas tocar em suas vertes eu sararei dessa doença.Ela saiu procurando Jesus, um certo dia ela o viu de longe e disse: se eu tocar em suas vertes eu serei curada, mais tinha um problema, a multidão era grande mas mesmo assim ela enfrentou a multidão e foi até jesus e tocou em suas vestes no mesmo instante ela ficou curada.
jesus parou a multidão e disse: quem me tocou? os discípulos disseram: a multidão te aperta e tu dizes: quem me tocou jesus disse:alguém me tocou de uma forma diferente, porque sentir que de mim saiu poder.Então a mulher se aproximou de jesus e contou toda a historia (não que jesus não soubesse, por que ele sabe tudo)e jesus disse: filha a tua fé te salvou vai em paz e não peques mais.